II Encontro de Anatomia Humana, Animal e Vegetal


 

 

        A Fundação Mamíferos Aquáticos (www.mamiferosaquaticos.org.br/), criada em 1989, é uma organização civil especializada na conservação dos mamíferos aquáticos e seus habitats, a qual vem atuando em diversos Projetos Ambientais, tais como: Projeto de Monitoramento de Praias da Petrobrás (desde 2010); Projeto Peixe-Boi: conhecer para proteger (selecionado em 2010 no primeiro edital da TAM para projetos de turismo sustentável); Projeto Eco-Oficina Peixe-Boi & Cia (desde 1994); Estudo de contaminantes nos Peixes-Bois Marinhos (em parceria com a UFPE e Fundação O Boticário de Proteção à Natureza).

        Também possui participação ativa em fóruns ambientais, contribuindo na formulação da política nacional para conservação de mamíferos aquáticos; além de capacitar profissionais, voluntários e estudantes, apoiando o desenvolvimento de pesquisas científicas e a publicação de artigos, protocolos e livros.

 

Parceria com o EAHAV

 

        Atualmente, vários estudos visam entender a relação entre a estrutura anatômica e os diversos fatores ambientais. As alterações provocadas pelo meio ambiente na estrutura orgânica podem causar reações bioquímicas capazes de agredir células e desequilibrar funções vitais.

        Nesse contexto, é notável a necessidade de uma orientação à conservação e preservação do meio ambiente para evitar alterações nos organismos vivos.

        Diante disso, a Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA), no ano de 2010, criou o Núcleo de Estudo dos Efeitos Antropogênicos nos Recursos Marinhos (NEARM) que visa estudar as ações antropogênicas e seu impacto sobre o meio ambiente. Neste sentido, a FMA foi parceira do Encontro de Anatomia Humana, Animal e Vegetal (EAHAV) em 2011 e, atualmente, propõe a realização do II EAHAV em 2013, visando estimular a discussão sobre tema.

  

Histórico 

 

        A Fundação Mamíferos Áquáticos (FMA) foi criada no final da década de 80, no litoral da Paraíba, por quatro jovens pesquisadores que lutavam por um mamífero marinho ameaçado de extinção e praticamente desconhecido pela sociedade: o peixe-boi-marinho.

        Sendo uma das pioneiras na região nordeste, a FMA iniciou sua atuação com o Projeto Peixe-Boi que, em 1998, se tranformou no Centro Nacional de Pesquisa, Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos (CMA/Ibama). Em parceria com esse Centro, a Fundação iniciou um trabalho de monitoramento dos peixes-bois reintroduzidos em Sergipe, Alagoas e Paraíba.

        Em 1997, desenvolveu o Projeto Recifes Costeiros, em parceira com o Banco Interamericano Brasileiro, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Centro de Pesquisas e Gestão dos Recursos Pesqueiros do Litoral do Nordeste (CEPENE/Ibama), que serviu de arcabouço para o atual Instituto Recifes Costeiros.

        Em junho de 2000, a FMA propôs a criação da Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Brasil (REMAB), apresentando como projeto piloto a Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Nordeste (REMANE), a qual foi reconhecida a partir de uma portaria governamental.     

        Seguindo a meta de diversificação, criou junto com o Governo Federal, através do CMA/Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM/Bio), o Projeto Peixe-Boi Amazônico.     

        Por muitos anos, a Fundação trabalhou com um programa de monitoramento da biota, principalmente do Peixe-Boi Astro que tem como sítio de fidelidade o rio Vaza Barris (localizado em Sergipe).

        No ano de 2010, a iniciou-se uma atividade de monitoramento ambiental com diversos grupos da biota marinha no Estado de Sergipe, sul de Alagoas e norte da Bahia. Neste sentido, a FMA inaugurou o Núcleo de Estudo dos Efeitos Antropogênicos nos Recursos Marinhos (NEARM) com sede na Faculdade Pio Décimo, localizada em Aracaju-SE.